De forma geral, nós brasileiros damos mais importância ao Poder Executivo, seja em nível federal – o(a) Presidente da República, em nível estadual – o(a) Governador(a) ou no nível municipal – o(a) Prefeito(a) do que aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Contudo, deveríamos dar igual ou mais importância ao Poder Legislativo, seja ele em nível federal – Congresso Nacional, nível Estadual – Assembleia Legislativa, e nível municipal – Câmara Municipal.
Isso porque é no Poder Legislativo que todos os brasileiros estão (ou deveriam estar) representados: enquanto no Executivo é a vontade da maioria que determina a representação, no Legislativo as minorias podem e devem ser ouvidas já que contam com seus representantes. É no Poder Legislativo que são feitas (ou deveriam ser feitas) as leis que conduzem as políticas públicas, bem como são (ou deveriam ser) fiscalizados os demais poderes.
Esse preâmbulo serve para justificar a pesquisa que foi conduzida no Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública e que teve os resultados publicados em Outubro de 2023 na Revista Gestão e Secretariado (A4 – Qualis CAPES 2017-2020).
A investigação tratou sobre como anda a gestão do conhecimento nas Câmaras Municipais. A gestão do conhecimento refere-se à identificação e alavancagem do conhecimento coletivo em uma organização para melhorar o desempenho geral da organização e envolve processos como criação, armazenamento, transferência e aplicação de conhecimento (Laihonen e Mäntylä, 2018).
Um total de 28 Câmaras Municipais participaram da pesquisa que consistiu na resposta de um formulário de auto avaliação com 46 questões que permitem aferir o nível de maturidade em gestão do conhecimento.
Os resultados demonstraram que a gestão do conhecimento nas câmaras municipais se encontra em estágios de iniciação e expansão, sendo que em nenhuma das câmaras municipais pesquisadas foi identificado o grau de maturidade plena.
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